«La pensée pense ce qui la dépasse infiniment»




2012-07-04

porque...

... porque meu desejo para você não tem limites, nem nome, nem interesse, outro que ser acariciado pelo desejo seu, e que os nossos dois desejos unidos se emaranham ao som da chuva que cai sobre a terra, intensivamente, cai e deixe sobre nossas peles gotas translúcidas que têm gosto amargo de sal e de trovão, gosto molhado e atordoante de você... Quero amarrar me no seu corpo, seu corpo preso nas ondas perigosas do mar, no meio da tempestade, na chuva, e quero te penetrar com um, dois dedos, um, dois segredos, um, dois, sonetos. Marinheiro desesperado das profundezas, eu espero e vigio, teu cheiro... amante desvairado, errante, eu espero seu regresso, doce remédio, para meu coração enfadado e ingénuo. Eu quero você em cima da mesa. Eu quero te tocar com o sexo, as mãos, a boca, a língua, com a poesia linda que me habita, que você me inspira. Minha Musa. Minha flor. Meu amor. Minha dor.